sexta-feira, 16 de maio de 2008

Minha doce-amarga mulher vulgar perdida no chão entre os livros de páginas amarelas e telas de pinturas negras, tudo em você é faca. Tudo em você sangra. Pegue na minha mão esquerda e só por hoje não tente arrancar o meu estômago, só por hoje não dance com sede de destruição. Ainda te quero como a uma louca sinfonia deprezada por todos, mas hoje não grite. Preciso te devorar, comer teu cinismo-ódio-medo até que eu possa voltar para casa e morrer lentamente como antes.









Maria la del Barrio soy.

2 comentários:

Anônimo disse...

ai que título Maria do Bairro!
*medo*

Ainda..... disse...

"morrer lentemente como antes..."