sábado, 21 de junho de 2008

Cresço devagar como quem tem medo de fazer barulho. Cresço aos poucos porque preciso observar essa eterna composição e decomposição das coisas, vida e morte das máscaras que uso diariamente.
Os dias se transformam em anos e os anos em armaduras. Elas são frágeis, feitas de silêncio. Desejam invisibilidade e pedem golpes mais fortes. Não quero proteção, prefiro sentir todos os pequenos notáveis arranhões. Cresço aos poucos porque preciso observar essa eterna composição e decomposição das coisas, vida e morte das armaduras que uso diariamente.

9 comentários:

Unknown disse...

Começo a te ler...e gosto do que leio...reconheço nas tuas palavras coisas que me alimentam, sustentam...meu edificio...Que bom que foi ao meu blog. Faço o programa Brasilidade toda quinta-feira, numa mistura de música e pedaços de coisas que gosto, pedaços meus e dos outros...cacos...tudo muito revelaDOR...Me mostro, me lanço...as vezes dá certo...rs
Até mais!!!

Milla disse...

senti suas palavras vibrando na minha mente, no meu peito...

Me deu uma nostalgia tão grande...


uma saudade tão apertada de você, que até doeu...
Principalmente quando vi seu comentário no meu blog. "a hannah lembra de mim"

Te amo dona Hannah! ;)

Marina disse...

Bom... Muito bom...

Admiro voce, pois parece ter coragem de sentir os pequenos arranhões e mais que isso, parece ter força para enxerga-los.

muito muito bom.

até...

Marina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

"Cresço aos poucos porque preciso observar essa eterna composição e decomposição das coisas, vida e morte das armaduras que uso diariamente."
Adorei. É tão você... tão único.
bjuuu

Anônimo disse...

"Os dias se transformam em anos e os anos em armaduras..."

Concordo plenamente, senhorita!

É com o passar do tempo que adquirimos nossas armaduras, que aprendemos a lidar com qualquer tipo de situação...

Bjão

Ah! Tõ COM BLOG NOVO

Ainda..... disse...

Muito bom moça...

Desculpe a invasão...

Ainda..... disse...

Muito bom moça...

Desculpe a invasão...

jÃM paulo disse...

... decompondo suas palavras.